São acessórios para fixar tubos com equipamentos (bombas, permutadores de calor, caldeiras, tanques, etc.) ou acessórios (cotovelos, válvulas, etc.). A união é feita através de dois parafusos, um dos quais pertence aos tubos e outro ao equipamento ou acessório a conectar. As vantagens das uniões aparafusadas são que, por estarem unidas por pinos, permitem a montagem e desmontagem rápida para realizar reparações ou manutenção.

Para as roscas Whitworth para tubos, é necessário diferenciar, conforme o uso previsto, entre uniões estanques e não estanques.
Nas uniões estanques usa-se uma rosca exterior cônica junto com uma rosca interior cilíndrica (ver DIN 2999, parte 1)
Nas uniões não estanques, ambas as roscas são cilíndricas, tanto a interior como a exterior. As medidas nominais incluídas na DIN 259, parte 1, correspondem às normas internacionais ISO 228/1-1978. Na norma ISO 7/1-1978 e ISO 228/1-1978 foram incluídas denominações de roscas. Por isso, existia perigo de confusão, já que  o símbolo de uma rosca ISO 7/1-1978 é idêntico com a denominação de rosca até agora conhecida conforme a DIN 259. Nas roscas exteriores sem indicação de tolerância é válida a tolerância "média". Caso seja admitida a tolerância "alta", é necessário indicar com a letra "g", por exemplo, DIN 259 R 3/4 g.

Tipo de rosca internacional, conforme Norma ISO 228 (International Organization for Standardization) para as cabeças de união da válvula, com ângulo de crista de 55º e com as roscas paralelas internas e externas.

Tipo de rosca americana National Pipe Thread, conforme a Norma ANSI B1.20.1 para as cabeças de união da válvula, com ângulo de crista de 60º e com conicidade das roscas internas e externas de 1º 47’.

Trata-se de uma resina de carbono fluorado que se adapta às vedações de estanqueidade quando todos os outros materiais se revelam inadequados.

O teflon puro e o teflon carregado são considerados materiais plásticos e como materiais de tipo flexível. Resistem à corrosão com praticamente todos os fluidos. Sua resistência à temperatura permite que sejam usados como vedações de estanqueidade das eletroválvulas criogênicas, bem como para vapor. Temperaturas de uso: de -270 °C a +250 °C.

A designação dum mesmo aço também muda quer se trate de um produto laminado, forjado (é usada a nomenclatura AISI, exemplo: TP304 para tubos e canos, F304 para peças forjadas, WP304 e CR304 para fittings) ou um produto fundido (é usada a nomenclatura ACI, exemplo: CF8 para o corpo fundido de uma válvula, não se diz "304 fundido").
O código ACI tem a seguinte forma: X X 00 X X X
O primeiro símbolo é uma letra C: resistente a corrosão ou H: resistente a temperatura.
O segundo símbolo é uma letra com a qual se indica sua composição de Ni e Cr (posição no diagrama ternário Fe-Ni-Cr) e graus de concentração.
O terceiro e quarto símbolos indicam o conteúdo de carbono em centésimos de percentagem (valor máximo para tipo C, valor médio para tipo H).
Os três últimos símbolos à direita são reservados para indicar a presença de outros elementos especiais ou outra características (M é molibdeno, C é nióbio, Cu é cobre, W é tungstênio, A indica ferrite controlada, F indica mecanizável).
Exemplos:
CF8: (UNS J92600): resistente à corrosão, composição F no diagrama ternário, 0,08% de carbono (semelhante ao 304 laminado).
CF8M: (UNS J92900): igual ao anterior mais molibdeno (semelhante ao 316 laminado)
CF3: (UNS J92500): igual ao CF8 mas com somente 0,03% de carbono (semelhante ao 304L)
CF3M: (UNS J92800): igual ao CF8M mas com somente 0,03% de carbono (semelhante ao 316L)

Os aços inoxidáveis são ligas de ferro e crômio com um mínimo de 11% de crômio.
A adição de outros elementos à liga permite formar um amplo conjunto de materiais, conhecidos como a família dos aços inoxidáveis. Entre os elementos da liga, se destacam dois: o crômio, elemento presente em todos os aços inoxidáveis pelo seu papel na resistência contra a corrosão, e o níquel, por suas propriedades mecânicas.

O aço inoxidável austenítico mais popular é o Tipo 304 AISI (American Iron and Steel Institute), que contém basicamente 18% de crômio e 8% de níquel, com um teor de carbono limitado a um máximo de 0,08%. É muito utilizado nas indústrias químicas, farmacêuticas, de álcool, aeronáutica, naval, arquitetura, setor alimentar e dos transportes. É também utilizado em coberturas, utensílios de cozinha, caldeiras, revestimentos de elevadores e inúmeras aplicações.