• Aço forjado ou aço de carbono de acordo com ASTM A-105

    Nas normas ASTM, para se referir aos diferentes aços, podemos falar em "Grau", "Classe" ou "Tipo". Por exemplo, A106 Grau A, A48 Classe 20A, A276 Tipo 304. Os códigos numéricos ou alfanuméricos param se referir a um aço por vezes têm algum significado. Os graus são designados pelas letras do alfabeto: A, B, C; o conteúdo de carbono e sua resistência mecânica aumentam na mesma ordem. Nas classes, o código numérico indica sua tensão de rotura em ksi. Até 1993, os metais ferrosos eram aqueles cujo conteúdo de ferro era igual ou superior a 50% do peso e as normas ASTM para o fabrico desses produtos começavam com a letra A (Exemplo: A312). Os metais não ferrosos tinham normas de fabrico em separado, que começavam pela letra B (Exemplo: B622). Atualmente, considera-se aço uma liga cujo conteúdo percentual de ferro, em peso, seja superior ao de qualquer outro componente da liga, com um conteúdo de carbono que não ultrapasse 2%.

  • Aço inoxidável AISI 304

    Os aços inoxidáveis austeníticos não são magnéticos e não podem ser endurecidos por tratamento térmico. São muito dúcteis e apresentam uma excelente soldabilidade. O inoxidável austenítico mais popular é o Tipo 304, que contém basicamente 18% de crômio e 8% de níquel, com um teor de carbono limitado a um máximo de 0,08%. É muito utilizado nas indústrias químicas, farmacêuticas, de álcool, aeronáutica, naval, arquitetura, setor alimentar e dos transportes. É também utilizado em coberturas, utensílios de cozinha, caldeiras, revestimentos de elevadores e inúmeras aplicações. Em determinados meios, especialmente os que contêm iões cloreto, o aço inoxidável 304 apresenta uma tendência para uma forma de corrosão chamada corrosão por picadas. É um tipo de corrosão extraordinariamente localizada, na qual em determinados pontos da superfície do material o meio agressivo consegue quebrar a película passiva e penetrar em profundidade. O crescimento das picadas dá-se num processo autocatalítico e, mesmo que por vezes a perda de massa seja insignificante, esta forma de corrosão é muito insidiosa, já que muitas vezes uma picada é suficiente para deixar um equipamento fora de serviço

  • Aço inoxidável AISI 316

    O molibdénio é introduzido como elemento de ligação nos aços inoxidáveis precisamente para diminuir a suscetibilidade a estas formas de corrosão. A presença de molibdénio permite a formação de uma película passiva mais resistente e, nos casos em que o aço inoxidável 304 não resiste à ação de determinados meios, sofrendo corrosão por picadas ou por fendas, os aços inoxidáveis 316 e 317 constituem uma excelente solução. São aços muito utilizados nas indústrias químicas, de álcool, petroquímicas, de papel e celulose, na indústria petrolífera, têxtil e farmacêutica.

    Quando são submetidos por algum tempo a temperaturas entre 450 e 850 ºC, os aços inoxidáveis austeníticos estão sujeitos à precipitação de carbonetos de crômio nos seus contornos de grão, o que os sensibiliza. Esta precipitação abundante de carbonetos, a sensibilização, resulta na diminuição do teor de crômio nas zonas junto aos rebordos, cuja resistência à corrosão é gravemente comprometida, tornando o material suscetível à corrosão intergranular em certos meios.

    As zonas termicamente afetadas por operações de soldadura são particularmente sensíveis a esta forma de corrosão, já que durante o ciclo térmico de soldadura parte do material é mantido na faixa crítica de temperatura. A consideração deste fenômeno levou ao desenvolvimento dos aços inoxidáveis austeníticos extra baixo carbono, 304L, 316L e 317L, nos quais o teor de carbono é controlado até um máximo de 0,03%, reduzindo extremamente a possibilidade de sensibilização.

  • ANSI B1.20.1.

    Norma americana da associação American National Standards Institute, que faz referência às características de forma e medidas do tipo de rosca NPT (National Pipe Thread) como elemento de união das extremidades de uma válvula.